De tempos em tempos
o cenário reconstitui-se:
Esboço de aquarela.
Sorriso esgarçado,
tange o presente.
Tinge possibilidades.
O pôr do sol sentenciou o fim...
Mas, em breve instante,
emprestou à cálida e suave nuance
o brilho da aurora!
Entre o fim e o começo...
Passos
ora firmes, ora hesitantes,
diante de uma paisagem
que se dissolve,
que se reconfigura.
Em estranhamento.
Território ignoto.
Sem trilha.
Mata densa.
Mas ainda tenho meus pés
nus, feridos.
E uma cicatriz no pulso
que me recordam que é tempo
de prosseguir.
Leila